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O Caminho da Horta

  • Foto do escritor: Zélia Mota e Costa
    Zélia Mota e Costa
  • 23 de out. de 2024
  • 1 min de leitura

Atualizado: 11 de fev.




(Dedico este poema à minha Avó Ana, criadora de mundos encantados.)

 

 

- Anda...

 

- Já vou...

 

Pedra, formiga, escorpião,

 

ramo, pássaro e ninho no chão.

 

Universo que cabe na mão,

 

na tarde quente de verão.

 

 

- Anda lá!

 

- Já vou!

 

Trilho, trampolim, imaginação.

 

Caminho de memória sem repetição.

 

 

- Anda...

 

- Já vou...

 

Pedra para pontapear,

 

vara para saltar,

 

pau para cavar.

 

 

- Que estás a fazer? Anda...

 

Besouro, fraga, bicha-cadela,

 

rio de cascalho, vacas-louras,

 

muros de silvas com amoras,

 

água fresca na fonte da Capela.

 

 

Joga-se o jogo como rima,

 

abertura transparente que sublima.

 

 

(Zélia Mota e Costa, Tavira, 17 de Outubro de 2024)

 
 

Zélia Mota e Costa Psicóloga . Psicoterapeuta

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